Aqui vão algumas fotos da autocaravana Cahussy:
É uma Chausson Welcome 4 de 2000, com 2.8 c3 de cilindrada.
Fui buscá-la à Alemanha e foi um execelente negócio...
domingo, 18 de janeiro de 2009
quarta-feira, 4 de junho de 2008
A coelha Maria
A Maria é a nossa mascote.
Ofereceram à minha filha à três anos e desde essa altura tem sido o animal de estimação que se pode acarinhar e fazer festinhas.
De inicio não estava acostumada aos hábitos cá de casa e fazia as necessidades onde calhava (sorte que o cócó vinha em bolinhas duras e não sujava muito mas o chichi é que era um problema). Muitas vezes lhe chamei "coelha burra", ficava tão atrapalhada e aflita que escondia os cocos debaixo dos tapetes ou os guardava na boca. Hoje em dia está muito mais civilizada e só faz as necessidades na casinha. confesso que nunca pensei ter um coelho como animal de estimação. Sempre tive gatos e cães mas coelhos foi a primeira vez.
Estão tão domesticada que o que adora fazer é saltar para o nosso colo para que lhe façamos festas.
Esta é a foto da Maria, tambem conhecida por Badinha, Momitis e Nininha
Vivi em Moçambique de 1960 a 1973.
Fui de incio para Quelimane, onde estive de 1960 a 1963. Era uma cidade fascinante. Banhada pelo Rio dos Bons Sinais era uma cidade tropical onde chovia torrencialmente todos os dias durante uma hora. Depois vinha o calor, um calor insuportável, que nos obrigava muitas vezes a dormir na varanda e servir de jantar aos mosquitos que se banqueteavam com o nosso sangue.
Tinha eu seis anos. Não havia leite fresco e o leite que havia era condensado Cruz Azul e Bebé Holandês. Desde essa altura que fiquei a detestar leite condensado, nem o cheiro...
Quelimane ficou-me na memória. Talvez não acreditem mas ainda hoje a 48 anos de distência era capaz de desenhar o mapa da cidade. (não era difícil era daquelas cidades modernas feitas a regua a escuadro...).
Fui de incio para Quelimane, onde estive de 1960 a 1963. Era uma cidade fascinante. Banhada pelo Rio dos Bons Sinais era uma cidade tropical onde chovia torrencialmente todos os dias durante uma hora. Depois vinha o calor, um calor insuportável, que nos obrigava muitas vezes a dormir na varanda e servir de jantar aos mosquitos que se banqueteavam com o nosso sangue.
Tinha eu seis anos. Não havia leite fresco e o leite que havia era condensado Cruz Azul e Bebé Holandês. Desde essa altura que fiquei a detestar leite condensado, nem o cheiro...
Quelimane ficou-me na memória. Talvez não acreditem mas ainda hoje a 48 anos de distência era capaz de desenhar o mapa da cidade. (não era difícil era daquelas cidades modernas feitas a regua a escuadro...).
É um sonho de dez anos. Ter uma autocaravana.
Sempre fiz campismo, desde os tempos da faculdade. Fazia os possíveis para acabar as frequencias na primeira época para ficar com três meses de férias.
A minha primeira aventura foi em 1974.
Tinha comprado na feira da ladra (ou lada?) uma mochila militar ou melhor um saco, sem armações que fazia um doer danado.
Sempre que ia ao supermercado comprava uma lata de atum, salcicha, ou carne, e ia guardando tudo no saco.
Depois era só esperar ansiosamente pelo mês de Julho, e lá ia o Leonel à boleia por essa Europa fora.
A primeira vez que me pus a caminho demorei 9 dias até Paris. Tinha o tempo todo do mundo e preocupações eram somente viajar, conhecer.
Durante esses nove dias de viagem conheci gente encantadora. É do ponto de vista humano uma experiência impar. As boleias que apanhei foram á volta de 60. 60 pessoas diferentes cada uma com a sua hístória e com a sua maneira de encarar a vida. Graças a Deus que me deram a oportunidade de as conhecer, superficialmente bem sei, mas mesmo assim valeu a pena.
Depois de Paris, tinha a minha participação garantida num campo de trabalho na Holanda, em Utrecht numa fortaleza antiga chamada Fort Blaukapel.
Ui que diferença que notei na maneira de viver da Europa central. Tinhamos saído da ditadura mas não nos apercebiamos da distância,no que se refere a evolução,entre nós e os outros.
Era e é um país fascinante, o sitio, quanto a mim em que a democracia está mais bem interiorizada.
Nesse campo de trabalho, eramos um português, dois espanhois, dois holandeses, um moço da serra leoa, um bulgaro, um hungaro, uma inglesa, duas dinamarquesas e um alemão. Agora imaginem o que era eu no meio de pessoas com culturas evivências completamente diferentes da minha...
Sempre fiz campismo, desde os tempos da faculdade. Fazia os possíveis para acabar as frequencias na primeira época para ficar com três meses de férias.
A minha primeira aventura foi em 1974.
Tinha comprado na feira da ladra (ou lada?) uma mochila militar ou melhor um saco, sem armações que fazia um doer danado.
Sempre que ia ao supermercado comprava uma lata de atum, salcicha, ou carne, e ia guardando tudo no saco.
Depois era só esperar ansiosamente pelo mês de Julho, e lá ia o Leonel à boleia por essa Europa fora.
A primeira vez que me pus a caminho demorei 9 dias até Paris. Tinha o tempo todo do mundo e preocupações eram somente viajar, conhecer.
Durante esses nove dias de viagem conheci gente encantadora. É do ponto de vista humano uma experiência impar. As boleias que apanhei foram á volta de 60. 60 pessoas diferentes cada uma com a sua hístória e com a sua maneira de encarar a vida. Graças a Deus que me deram a oportunidade de as conhecer, superficialmente bem sei, mas mesmo assim valeu a pena.
Depois de Paris, tinha a minha participação garantida num campo de trabalho na Holanda, em Utrecht numa fortaleza antiga chamada Fort Blaukapel.
Ui que diferença que notei na maneira de viver da Europa central. Tinhamos saído da ditadura mas não nos apercebiamos da distância,no que se refere a evolução,entre nós e os outros.
Era e é um país fascinante, o sitio, quanto a mim em que a democracia está mais bem interiorizada.
Nesse campo de trabalho, eramos um português, dois espanhois, dois holandeses, um moço da serra leoa, um bulgaro, um hungaro, uma inglesa, duas dinamarquesas e um alemão. Agora imaginem o que era eu no meio de pessoas com culturas evivências completamente diferentes da minha...
A vida do Leonel
Uahu,
Leonel, agora tens um blog!!!
É uma grande responsabilidade estás visivel a milhões de pessoas e tens que ter cuidado com o que dizes...
São 16:16 do dia 4 de Junho de 2008.
Peniche está ensolarada e o vento não sopra.
Que bom disfrutar esta paz e estar ao pé do mar. O azul faz bem aos sentidos...
Leonel, agora tens um blog!!!
É uma grande responsabilidade estás visivel a milhões de pessoas e tens que ter cuidado com o que dizes...
São 16:16 do dia 4 de Junho de 2008.
Peniche está ensolarada e o vento não sopra.
Que bom disfrutar esta paz e estar ao pé do mar. O azul faz bem aos sentidos...
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